
1. IA não é futuro: é presente operacional
O iFood já opera com mais de 150 modelos proprietários de IA integrados ao dia a dia da operação. São algoritmos que otimizam entregas, detectam fraudes em milissegundos, personalizam experiências e reduzem drasticamente custos. O segredo? Criar modelos com base em dados próprios — e não depender apenas de soluções genéricas de mercado.
2. Dados bem organizados são o coração da IA
Em 2018, o iFood estruturou seu Data Lake, democratizando o acesso aos dados dentro da empresa. Isso empoderou todas as áreas a experimentarem e aplicarem IA. A cultura de dados virou pilar estratégico, não apenas suporte técnico. E mais: todos os colaboradores de finanças, inclusive da área jurídica, foram treinados em SQL. A cultura analítica não é opcional — é condição de crescimento.
3. Inovação exige estrutura + liberdade
Lucas compartilhou uma analogia que levo para minha atuação em estratégias digitais: o iFood se organiza como um “transatlântico com jet skis”. Enquanto a operação principal é robusta e precisa de controle e eficiência, os times de inovação operam com autonomia e agilidade, como jet skis testando hipóteses de forma acelerada. Isso é ambidestria organizacional — e é isso que permite inovação de verdade.
4. IA gera impacto direto em receita, custo e experiência
Um dos cases mais impressionantes foi o modelo de IA antifraude. Antes, a taxa de chargeback era de 2,6%. Com IA própria, caiu para 0,1%, com uma taxa de aprovação de 97%. Outro exemplo: no atendimento automatizado, os chatbots com IA generativa superam o atendimento humano em satisfação (87% vs. 82%) — e fazem isso com mais escala e menos custo.
5. O Brasil pode — e deve — liderar em IA
Lucas destacou algo poderoso: nossa criatividade, resiliência e capacidade técnica nos colocam à frente em talento, mas ainda temos que superar a síndrome de vira-lata. O iFood é uma prova de que uma empresa brasileira pode ser referência global em tecnologia, dados e inovação.
Conclusão
A IA não é sobre substituir pessoas. É sobre potencializar decisões, aumentar eficiência e escalar experiências com inteligência. A palestra do Lucas me mostrou, mais uma vez, que estamos vivendo uma nova era nos negócios — e ela exige que estejamos abertos a testar, adaptar e evoluir.
Se você quer transformar sua operação digital com mais inteligência e resultado, vamos conversar.
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📩 Rodrigo Sanchez Co-fundador da GS2 Marketing Digital Performance, dados e IA para escalar negócios.